Este documento tem como objetivo contribuir para melhorar o processo de reabilitação e para facilitar a compreensão das etapas de protetização. Pretende também contribuir para melhorar o processo de reabilitação e permitir uma melhor qualidade de vida, com ou sem prótese. No Hospital de Braga a Consulta de Amputados realiza-se às terças-feiras à tarde na Consulta Externa do Serviço de Medicina Física e Reabilitação.
Principais Causas de Amputação
- Traumáticas
- Vasculares
- Neoplasia
- Congénita
- Infecciosa
Principais Níveis de Amputação
- Desarticulação da Anca
- Transfemoral
- Desarticulação do joelho
- Transtibial
- Desarticulação do tornozelo
- Amputação parcial do pé
A Protetização
A protetização é a substituição de um órgão ou parte dele por um componente artificial que tem por finalidade suprir as necessidades funcionais de uma amputação.
Período Pré-Protésico
Nesta fase o mais importante é prevenir contraturas
Vigiar a pele e realizar higiene diariamente na região amputada
Manter a mobilidade de todo o membro amputado para evitar o desenvolvimento de rigidez articular.
Realizar massagem do coto para dessensibilização e evitar aderências de cicatriz.
- Massajar da parte inferior para a mais elevada
- Friccionar na extremidade com cubos de gelo
- Utilizar uma toalha para friccionar contra o coto
- Friccionar a cicatriz para evitar aderências
- Massajar com pequenos batimentos, se apresentar dor-fantasma
Realizar o enfaixamento do coto para diminuir o edema e modelar o coto para a prótese.
Enfaixamento nas amputações abaixo do joelho
Enfaixamento nas amputações acima do joelho
- No mínimo a ligadura deverá ser trocada 3x ao dia, com intervalos de 15 minutos para massajar o coto
- A ligadura deve ser utilizada até à colocação da prótese definitiva
- A utilização de meias compressivas deverá ser utilizada como alternativa nos doentes incapazes de realizar a técnica do enfaixamento
Informação elaborada pelo Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital de Braga
FI.MFR.007
